Lua Cheia e Eclipse Lunar em Libra – A Transformação da Alma Coletiva

Nesta terça-feira temos um eclipse total da Lua (15/04/2014, 04h46min da manhã, Brasília) com a Lua a 25°15’ de Libra e o Sol a 25°15’ de Áries (na Lua Cheia Lua e Sol sempre estão em oposição, e num eclipse Lua, Terra e Sol estão em alinhamento).

Um eclipse é uma lunação super potente, ou seja, potencializa a energia dos acontecimentos, internos ou externos, e no mapa natal, sua ação é sentida na área da vida representada pelo eixo de casas onde acontece. Esperado com grande entusiasmo por uns e com pavor por outros, este eclipse tem dado o que falar há muitas semanas, ou meses. Não faltam fontes sensacionalistas predizendo (mais uma vez) um fim do mundo, causado pelo eclipse da Lua “Sangrenta” e pelo Tétrade, uma seqüência de quatro eclipses totais que ocorrem entre 2014 e 2015. Apocalipse, Armagedon… Será? Mas além das predições apocalípticas, o que tem este eclipse de especial? Vamos olhar este eclipse mais de perto?

Série Saros 122

Eclipses ocorrem em séries denominadas Série Saros (Saros significa repetição). Eles começam num Pólo da Terra, e vão gradativamente viajando pelos séculos afora, até alcançar o Pólo oposto. Então as Séries Saros têm começo, meio e fim. Cada série se desenrola por muito mais de mil anos, com eclipses ocorrendo a cada 18 anos e cerca de 11 dias. O último desta da Série Saros 122 aconteceu em 4 de abril de 1996 e os temas desencadeados na sua vida no presente momento têm a ver com os temas que estavam senso acionados naquela época – vale a pena tentar recapitular. Bernadette Brady, em seu livro The Eagle and The Lark, usa a floresta como metáfora para explicar a idéia das Séries Saros: “Imagine todo o conceito dos eclipses como uma floresta. Cada Série Saros é uma árvore na floresta e cada eclipse individual, é como uma folha de uma árvore específica (…) Tentar trabalhar com um eclipse como um evento individual sem levar em conta a série a que ele pertence é equivalente a pegar uma mão cheia de folhas no chão da floresta e tentar descobrir a história da árvore, sem saber que as folhas em nossa mão pertencem a várias árvores diferentes” (1). No total, cada Série Saros contém 70 ou mais eclipses. Cada uma deles apresenta as mesmas características da Séries Saros a que pertence, e para saber quais características são estas, olhamos o “mapa natal” da Série em questão.

Saros Série 122 Nasa
Início da Série Saros 122

Este eclipse pertence à Série Saros 122 (nomenclatura da Nasa) (2) (3). Começou a 14 de agosto de 1022, às 14h51min no Pólo Norte, e termina no Pólo Sul a 29 de outubro de 2.338. De acordo com a estudiosa de eclipses Christine Arens (3), quando se levanta o mapa do começo de uma série de eclipses, deve-se usar sempre GMT, Greenwich Mean Time, e a cidade específica para a qual se quer analisar a influência do eclipse. Neste caso, usei Brasília. O mapa mostra Saturno conjunto à Lua em Aquário, em oposição ao Sol em Leão. Vemos ainda uma T-Square entre Marte em Leão, em conjunção exata com o Nodo Norte, oposto a Netuno em Aquário e os dois em quadratura a Júpiter em Escorpião, que é o único ponto em Água. Então esta é uma série que traz em seu DNA assuntos da polaridade indivíduo x coletivo, ser especial x ser comum, diversão x dever. É uma série também bastante “cerebral”, visto que há uma ênfase grande em Ar, indicando que é uma série particularmente pertinente para os relacionamentos em geral e que há uma tendência a racionalizar demais as coisas. Há possibilidade de desperdício de energia, uma vez que Marte está emaranhado com Júpiter e Netuno, mas mesmo assim, sendo ainda ponto focal de uma Pipa/Papagaio envolvendo Netuno, Urano e Vênus, esse Marte é também profundamente idealista e um amante da justiça e da honra. Por estar em conjunção exata com o Nodo Norte, sua ação adquire uma qualidade fatídica, ou seja, a ação de Marte é particularmente potencializada ou realçada nesta série. Mas tirando isso, esta não é uma série notadamente estressante ou complicada, como bem enfatiza Christine Arens(3). Então, por que tanta celeuma ao redor deste eclipse?

A celeuma não provém exatamente do eclipse em si. A questão é a conjuntura em que este eclipse ocorre e o fato de eclipses funcionarem como catalisadores, ou seja, eles precipitam eventos que estavam dormentes ou “esperando” para acontecer. A Série Saros 122 não é especialmente tensa, mas este eclipse do dia 15 de abril é provavelmente o mais tenso da série. Por que? Por causa da mais-do-que-falada Grande Cruz Cardinal. O mapa deste eclipse em específico mostra sim, uma tensão fabulosa, formidável!

Eclipse Lunar 15 de Abril
Eclipse total da Lua, 15/04/2014, 4h42min, Brasília, com ênfase na Grande Cruz Cardinal

Primeiro, Lua e Sol estão hipnotizados um pelo outro, sem fazer maiores aspectos com nenhum outro planeta, trazendo uma qualidade ainda mais extrema a este eclipse. A favor temos o fato de o regente da Lua Cheia e Eclipse em Libra, Vênus, estar em condições razoáveis, ou seja, está Peixes, signo de sua exaltação, embora deixando uma conjunção com Netuno e caminhando para outra conjunção com Quíron. Por outro lado, o regente de Áries, Marte, retrógrado em Libra, está em dificuldades, como já discutimos em vários posts anteriores. Como vimos acima, Marte também tem papel fundamental e fatídico nesta Série Saros e o fato de ele estar atualmente retrógrado joga luz extra sobre seu papel e atuação nesta configuração. Ora, Áries e Libra formam o eixo do relacionamento, assim como Vênus e Marte, seus regentes, são dois planetas relacionais. Considerando que a Série Saros 122 é uma série extremamente aérea, e Ar é o elemento dos relacionamentos, isso traz uma ênfase extra à questão. Além disso, a Grande Cruz aciona este eixo sobremaneira com Marte e Urano em oposição – e Urano ganha a ajuda de Mercúrio – trazendo também para o olho do furacão o eixo parental, Câncer e Capricórnio com a oposição Júpiter-Plutão. Aliás, Plutão está estacionário-retrógrado, ou seja sua ação será sentida de forma aguda e extrema. Trocando em miúdos, os desafios se avolumam nos relacionamentos e parcerias de todo tipo e também no eixo mais social, clã x sociedade, valores familiares x valores coletivos. Aqui Júpiter tende a proteger a família, o clã, o senso de pertencimento, os laços sanguíneos e afetivos, mas Plutão é implacável e passa por cima de tudo e todos em seu trabalho de destruir para reconstruir. 

Os temas da Grande Cruz Cardinal, assim como da quadratura Urano-Plutão têm sido exaustivamente discutidos por astrólogos de todo o mundo desde 2010. Eu mesma já falei sobre isso neste blog várias vezes, especialmente no post da Lua Nova de Áries. Então, não vou me estender sobre impactos sociais, econômicos, políticos, etc, até porque entendo pouco de Astrologia Mundial. Quero focar na questão dos relacionamentos em geral e abordar apenas algo que é ao mesmo tempo muito óbvio e muito sutil. Na mandala natural zodiacal, essa Grande Cruz cai no eixo da Encarnação, Ascendente-Descendente e Fundo do Céu-Meio do Céu. Os signos cardinais, Áries, Câncer, Libra e Capricórnio estão diretamente relacionados com nossa posição e encarnação no mundo. Nascemos (Áries), de uma família (Câncer), depois encontramos outros com quem formamos parcerias (Libra) e que nos ajudam ou nos obrigam a definir nossa posição no mundo (Capricórnio). Então essa Grande Cruz coloca sob escrutínio questões sobre a sobrevivência individual (Marte-Áries) e da espécie (Plutão em Capricórnio). Mas principalmente, a Grande Cruz Cardinal simboliza uma transformação profunda na Alma Coletiva, e estando esta alma pronta para essa transformação, quaisquer eventos que ocorram vêm apenas refletir a mudança que toma lugar no inconsciente coletivo. Por um lado, temos abusado e super explorado o planeta, colocando em risco as futuras gerações por causa da poluição, escassez de água e de outros recursos, manipulação genética de organismos vivos cujos resultados no longo prazo ainda são desconhecidos e todos os desmandos causados pelo homem; por outro, criamos e desenvolvemos armas de destruição em massa que poderiam destruir e extinguir a vida na Terra algumas dezenas, quiçá, centenas de vezes. O mundo pára todos os dias sob ameaças de hecatombes nucleares ou biológicas e nós, reles mortais nem chegamos a saber – acredito que Fukushima inspire cuidados neste contexto. Então, a forma como temos vivido não tem sustentação, e certamente podemos esperar um belo chacoalhão da parte de Júpiter-Urano-Plutão, algo que nos desperte para nossa estupidez e falta de visão humana e espiritual, e para nossa relação imediatista e predatória com a vida e com o planeta.

Outro ponto importante é a visão moderna e secular das relações afetivas, em que temos dificuldade de equilibrar dependência e autonomia, seja dentro dos núcleos familiares, seja nas relações a dois. Nas últimas décadas vimos surgir uma busca excessiva por independência e auto-suficiência, tanto que hoje parece “doença” precisar do outro. Bono Vox já dizia numa música, no início dos anos 90, que “a mulher precisa do homem como um peixe precisa de uma bicicleta”(4), sinalizando o sentimento de obsolescência que acomete o masculino em nossa era. A mulher, depois de séculos de submissão, foi para o extremo oposto, reivindicando independência total e absoluta do macho, criando outro problema: a solidão extrema e o desencontro afetivo que grassa hoje em dia e do qual reclamam igualmente homens e mulheres. A geração nascida com Saturno, Urano e Netuno em Capricórnio parece extremamente cética e niilista em termos de relacionamentos e busca alternativas na bissexualidade, um fenômeno também cada vez mais comum. Então, este eclipse e esta Grande Cruz, entre muitas outras coisas já ditas, vêm propor uma transformação na forma como masculino e feminino têm sido vivenciados e expressos; mais, vem propor mudanças radicais na forma como temos conduzido nossos relacionamentos diversos, na esfera individual, eu-tu (Áries-Libra), na esfera familiar-social (Câncer-Capricórnio) e na esfera maior, nas formas de administração dos recursos e na nossa relação com o planeta e com o coletivo (Júpiter-Urano-Plutão). Uma mudança radical precisa ocorrer na nossa noção equivocada de independência e autonomia a qualquer custo e especialmente na noção mais que equivocada de que o homem é o Senhor Absoluto da Terra. É preciso haver um equilíbrio delicado entre precisar do outro sem ser um peso para ele. Especialmente nas relações entre feminino e masculino. Porque somos auto-suficientes só até um certo ponto. Chega uma hora que todos precisamos uns dos outros, mesmo que não queiramos nos dobrar a isso. O planeta também tem nos mostrado com clareza cruel que o homem precisa se dobrar à evidência de que ele não controla tudo, de que um dia a conta chega na porta e neste caso, a conta está altíssima! É preciso haver também um equilíbrio de poder, para que não haja dominação e exploração. Essa necessidade de equilíbrio no poder e de se repensar as relações é um dos pontos fortes desta Grande Cruz, tanto individual quanto coletivamente – E aqui leia-se nações poderosas x nações pobres/exploradas.

Símbolo Sabiano para 26° de Libra

O Símbolo Sabiano do grau 26 de Libra, vem confirmar estes temas. O símbolo do grau 26 traz a seguinte imagética: “Uma águia e uma grande pomba branca transformam-se uma na outra”(3). Bom, a águia e a pomba são dois símbolos universais. A Águia é uma ave belíssima, imponente, portentosa. É símbolo de força, coragem, foco, perspicácia, agilidade, qualidades de uma caçadora implacável. Era a ave de Zeus-Júpiter, um símbolo masculino. É considerada a rainha do reino das aves, rainha dos céus e simboliza também renascimento e regeneração. Já a pomba é o pássaro sagrado de Afrodite e simboliza o oposto de algumas qualidades da águia. Também é uma ave belíssima, mas pela delicadeza e graça e não pela imponência. A pomba é símbolo da paz, amor, de ternura, do feminino e no Cristianismo é o símbolo do Espírito Santo. Podemos associar a águia com o signo de Áries, o caçador e a pomba branca com Libra, o signo do pacificador, do equilíbrio. O símbolo Sabiano diz que estas duas aves são vistas se metamorfoseando uma na outra.  A sugestão mais óbvia deste símbolo é que neste ciclo precisamos alternar em nós a águia e a pomba, alternar em nós força e gentileza; perceber ou mesmo utilizar as qualidades de ambas as aves simultaneamente, porque haverá situações em que precisaremos equilibrar estes valores; ser flexível e estarmos dispostos a nos colocar no lugar do outro, a ver as coisas sob seu ponto de vista para sermos mais justos e menos etnocêntricos.  Outra sugestão, menos óbvia deste símbolo é que em termos sociais e coletivos, possivelmente veremos pombas dóceis e amorosas transformando-se em águias implacáveis e vice versa, águias normalmente vistas como fortalezas tornarem-se cordatas e presas da força sutil da pomba. Portanto, não podemos subestimar ninguém – em tempo, a Águia é o símbolo dos Estados Unidos. O símbolo para 26 de Libra segundo Charubel traz uma imagem parecida. “Uma garça-real. Denota percepção fina, alguém que está muito atento a tudo o que acontece ao seu redor; ele não pode ficar apático sob nenhuma circunstancia; uma pessoa sensível passível de ser levada a extremos. Este é um ponto muito sensível do zodíaco”. E para terminar a referência simbólica, trago ainda Sephariel: “Um homem forte enviado e emplumado, com uma lança dirigida, pronto para o ataque, um cavaleiro do campo; Denota aquele que será firme na defesa de seus direitos e dos direitos de seu país, sempre pronto para a luta da vida diária, e possuído de coragem e determinação que, junto com seu estado de alerta e cautela, darão a ele vitória sobre seus inimigos. É um grau de vitória” (6). Colocando tudo junto percebemos que essas três fontes simbólicas trazem imagéticas muito parecidas para o grau 26 de Libra, e acredito que especialmente relevantes para o cenário político mundial, quando sabemos que há tensões enormes ao redor da Rússia e do Oriente Médio. Estas regiões passam por delicado momento em que qualquer passo em falso pode significar o início e um conflito mundial sem proporções.

O Eclipse na Grande Cruz

Voltando à vaca fria, que neste caso não é fria, é escaldante, combustiva: esta Grande Cruz Cardinal, que vem sendo construída desde o ano passado, propondo e exigindo mudanças individuais e coletivas, sacudindo o mundo, política, econômica, religiosa e coletivamente, tem seu ápice nesta semana, com a exatidão das quadraturas entre Júpiter e Urano, Júpiter e Plutão, Urano e Plutão, depois Marte-Júpiter, Marte-Urano, Marte-Plutão, uma após a outra, nos dias 20, 21, 22, 23, sem trégua. Aliás, Como eclipses são famosos por precipitarem e anteciparem acontecimentos, salienta-se que toda esta tensão atribuída à Cruz Cardinal já comece a se manifestar bem antes.

E como isso se dá em termos individuais?

Eclipses simbolizam inícios e términos. Para algumas pessoas novas etapas e novos ciclos estão começando; para outras uma era termina, coisas são finalizadas, especialmente na área dos relacionamentos. Todos temos sentido a tensão se acumulando há meses, e de forma mais intensa nas últimas semanas. A área de vida onde sentimos isso mais fortemente é mostrada pelas casas ativadas pela Grande Cruz. Vivemos um momento raro, único, quando temos a oportunidade de dar a Grande Virada pela qual ansiamos tanto. De modo geral somos requisitados a fazer um exame minuciosos de vida e identificar onde uma mudança de atitudes faz-se necessária; onde repetimos padrões doentios ou neuróticos que precisam ser modificados; onde há desequilíbrio e principalmente, qual a qualidade das nossas relações, quais as motivações reais para nos mantermos em determinados relacionamentos. Libra é o signo do equilíbrio e da harmonia. Mas este equilíbrio nem sempre significa algo “agradável”. Porque Libra sempre vai tentar corrigir o desequilíbrio seja ele qual for. Então por exemplo, se há uma situação em que tudo parece agradável demais, pacífico demais, bonito demais, mas aquilo está tudo muito “igual”, tendendo a uma única polaridade, Libra pode funcionar como uma força disruptiva, de crise, que vem “movimentar” a cena, que estava parada demais. Tome por exemplo uma dança de roda, em que todos têm que dançar de forma sincronizada, e como estão de mãos dadas, qualquer passo errado tem efeito no passo do vizinho. Às vezes tudo flui e todos dançam num passo só, coordenados e perfeitamente sincronizados. Mas às vezes percebemos que há um elemento dissonante no grupo. Há situações em que o grupo está coeso e forte, dançando afinados ao ritmo da música e o elemento dissonante será obrigado a fazer um esforço e se ajustar ao grupo. Mas às vezes é o grupo que pode estar dançando fora do ritmo e este elemento dissonante pode ser muito saudável, porque ele vem obrigar o grupo a perceber que algo não está bem, que algo está fora de lugar, fora do ritmo. Essa Grande Cruz vem nos mostrar a dissonância nas nossas relações, a dissonância no mundo. Às vezes somos o elemento dissonante e equivocado que precisa se ajustar e se alinhar; mas em outras tantas, nossa dissonância tem razão de ser porque vem mostrar que o sistema está falido, que o modo de se fazer as coisas precisa mudar. Uma Grande Cruz Cardinal traz à tona grandes crises, grandes questionamentos, grande atividade, grandes mudanças. Tudo aqui é Grande, tudo é crítico e por isso mesmo traz em si possibilidades de transformação drástica e verdadeira.

Para que não sejamos esmagados neste processo, precisamos estar muito atentos à nossa Verdade Interior, para termos clareza de ONDE devemos estar e O QUÊ devemos estar fazendo. Para isso é preciso estar centrado, atentos, inteiramente presentes no Aqui-Agora. É preciso tomar decisões internas que levem a mudanças de atitudes reais e comprometidas, antes que elas nos sejam empurradas goela abaixo, ou para que não nos tornemos reativos e defensivos. Contribuamos para que a mudança ocorra de forma positiva verificando onde precisamos nos ajustar e onde precisamos ser dissonantes, onde e quando precisamos ser Águia e onde/quando nos tornarmos pomba. Isso exige uma percepção sutil e refinada, exige que sejamos inteiros e que estamos plenamente conscientes de nosso caminho e de nosso destino. Porque a transformação ocorre na alma individual e também na alma coletiva.

Perguntas  que ajudam a clarificar isso dentro de nós:

Estou vivendo a vida que realmente quero? Estou plenamente satisfeito com meus relacionamentos? Que áreas da minha vida estão desequilibradas? Do que já estou farto mas não tomo atitude para mudar? Onde preciso me ajustar e ser flexível? Onde preciso ser o elemento dissonante que provoca questionamentos?

Melanie Reinhart sugere também estas perguntas:  Áries – Qual pode ser  a “ação correta” neste período? Câncer – Quais questões relativas a segurança e nutrição precisam de atenção? Capricórnio – Que velhas estruturas estão sendo destruídas? Libra – E equilíbrio, em que ponto você está em relação a isso? (7)

Ache as respostas e tome as atitudes necessárias. Caso não haja respostas, continue perguntando, ou reformule suas perguntas. Às vezes fazer as perguntas certas é mais importante do que obter respostas.

Praticalidades:

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Diagrama do eclipse, como proposto pela Nasa. Horários do Leste dos Estados Unidos, cujo fuso horário é o mesmo de Mato Grosso – Reprodução

1 – O Eclipse Total da Lua poderá ser visto em todo o Brasil, desde que o céu esteja limpo. Verifique as condições meteorológicas na sua região.

2 – Pessoas com planetas entre o segundo e terceito decanataos dos signos Cardinais, Áries, Câncer, Libra e Capricórnio são mais fortemente afetadas pelas energias do eclipse e da Grande Cruz Cardinal.

3 – Atividades e práticas que ajudam a nos centrar foram sugeridas no post da Lua Nova de Áries 

 

Outros Posts sobre a Grande Cruz Cardinal e Marte Retrógrado:

Marte Retrógrado

2014, o Ano da Mudança

Lua Nova em Capricórnio 2014  

Se Correr o Bicho Pega…   

Lua Nova em Libra 2013   

Mercúrio Na Grande Cruz…

Lua Cheia em Libra 2013

Bibliografia

(1)    BRADY, Bernadette – The Eagle and The Lark – Weiser Books – San Francisco CA

(2)    Site da Nasa http://eclipse.gsfc.nasa.gov/LEsaros/LEsaros122.html

(3)    ARENS, Christine – Eclipses – Webinar promovido por Kepler College

(4)    U2 – Trying to Throw your arms around the world – Album Actchum Baby, 1992

(5)    Símbolos Sabianos por Emond Jones, como mostrado pelo software Astrológico Solar Fire

(6)    CHARUBEL & SEPHARIEL – The Degree of the Zodiac Symbolised – The Aries Press, Chicago

(7)    REINHART, Melanie – A wild ride! – www.melaniereinhart.com

mariaeunicesousa

Maria Eunice Sousa é astróloga de orientação psicológica, formada pelo Centro de Astrologia Psicológica de Londres, fundado e dirigido por Liz Greene. Mora em Cuiabá, onde atende com Astrologia, trabalhando também como tradutora e intérprete (Inglês-Português). Além de Mapa Natal e Revolução Solar, também atende com Astrocartografia e Espaço Local (formada pelo Kepler College), Mapa Infantil, Mapa de Relacionamento e Mapa Vocacional.

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