A Grande Cruz Cardinal e a Calcinatio Alquímica – E se você fosse o 100° Macaco?

como-o-fogo-queimaÉ quarta-feira, 23 de abril, dia “D” da Grande Cruz Cardinal. Mercúrio entrou em Touro, e depois de instilados pelos ideais fogosos de Áries nossa mente se volta para o literal, o tangível e o realizável. Depois de harmonizar-se com Marte Rx em Libra, dando-lhe uma mão e algum apoio no meio do fogo cruzado em que ele se encontra, a Lua minguante Aquariana chega a uma encruzilhada em que se depara de novo com Saturno em Escorpião. Céu e Inferno parecem colidir dentro de nós, divididos estamos entre nossas mais elevadas visões evolucionárias e nossos instintos reptilianos, que nos lembram de forma crua que ainda há muita obscuridade a ser combatida, muito lixo a ser reciclado, muito material inconsciente a ser depurado, lá fora e aqui dentro.grande cruz

No dia “D” da Grande Cruz Cardinal, Marte Rx em Libra é catapultado aos Céus onde duela com Urano para logo em seguida ser sugado às profundezas do Mundo Inferior, onde peleja com o senhor absoluto deste reino, o obscuro Plutão – tema que é repetido de certa forma, pela Lua em Aquário e Saturno em Escorpião.  Só que na verdade sabemos que não é exatamente um duelo, uma vez que ele vem defrontando-se com estes pesos-pesados há muitas semanas, simultaneamente. Da mesma forma que dentro de nós nem sempre conseguimos lidar com os problemas e situações um por vez porque às vezes tudo resolve acontecer ao mesmo tempo e temos que achar maneiras de acomodar e lidar com tudo, pois não há como deixar para depois.

Na feitura dos dias vamos nos deparando com desafios que exigem presença de espírito e ação. Há coisas que nos exigem atitude imediata no Aqui-Agora, como óleo fervente na panela, que se não for cuidado pode causar um incêndio desastroso; e há outras que vão assando lentamente no forno interior, que precisam de tempo e temperatura adequados para ficarem prontas para servir. De um jeito ou de outro, um processo poderoso toma lugar na cozinha cósmica do mundo atualmente. Uma Calcinatio Alquímica que vem queimar, calcinar, purificar a matéria bruta que somos nós. Mas o que é a Calcinatio?

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O velho Rei queima no forno – Imagem alquimíca – Adam McClean – Reprodução

A CALCINATIO, juntamente com a SOLUTIO (Água), a SUBLIMATIO (Ar) e a COAGULATIO (Terra), é um dos mais importantes dos processos alquímicos. Está relacionada ao elemento Fogo e aos planetas Marte, Plutão, Saturno, e às vezes Urano. No processo alquímico original o alquimista aquece a prima matéria até que todo líquido se evapore dela, reduzindo-a cinzas. É essencialmente um processo de PURIFICAÇÃO. Liz Greene diz em seu seminário O Simbolismo Alquímico no Horóscopo (1) que “as imagens em torno da Calcinatio quase sempre implicam a frustração do desejo até que as emoções se exauram por si mesmas e o velho Rei ou animal selvagem seja queimado, chegando-se à sua essência. O fogo purifica das sujeiras e, nesse caso, a sujeira é líquida, a imagem do anseio pela união. Os animais da calcinatio são o Leão e o Lobo, os quais desde tempos imemoriais estão ligados com as paixões, com a fome e o orgulho, com a arrogância e o desejo. (…) O leão, no mito egípcio, está relacionado com Sekhmet, um dos vingativos ‘Olhos de Rá’, que personifica o calor abrasivo do sol do deserto. O leão personifica as paixões nobres, o “eu quero”; ele é o infante sôfrego e imperioso que é o centro do universo, ansiando pelo poder absoluto e destruindo tudo o que não pode ter. E o lobo, que é um dos animais de Cibele, a voraz mãe-deusa da Ásia Menor, está eternamente faminto”.

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Reprodução

Paixões. Fome. Orgulho. Arrogância. Desejo. Soam familiar? Como não?, diria o Cuiabano. Estas palavras remetem-nos diretamente à nossa ação no mundo a partir do etos progressista-capitalista, de acordo com o qual as sociedades modernas vivem e tentam “prosperar”. Somos esse leão do “eu quero”, agindo como se fôssemos o centro do universo, arrogantes, explorando, dominando, destruindo tudo em nossa saga por poder absoluto. No processo exaurimos e esgotamos as energias renováveis do planeta, poluindo, deteriorando, preocupados apenas com o ter, o “eu quero”, o “eu posso”, como o infante terrível que precisa ter todos os seus desejos pueris satisfeitos, quando e como queira. E o lobo da nossa ganância é voraz, consumindo a tudo no buraco negro da posse, do nunca é o bastante, do quero sempre mais. Orgulhosos, em nossa ganância descontrolada, não admitimos nossa sombra colossal, nossa fraqueza maior: a húbris humana, que acredita que o homem pode tudo, que está acima do Bem e do Mal, e na sanha por progresso, lucro e grandeza, tem como credo primeiro o maquiavelismo de “os fins justificam os meios”.

Chris Hedges, jornalista e escritor americano, traça um perfil bastante sombrio, na verdade aterrador, de nossa sociedade moderna em seu discurso “O mito do progresso humano e o colapso das sociedades complexas”, (2) feito em Santa Mônica, Califórnia, em 13 de outubro de 2013, e transcrito pelo site Truthdig.com (veja o texto completo em inglês aqui).

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Gregory Peck em Moby dick, de Hohn Huston(1956). Foto: Kobal – Reprodução

Nesta fala, ele começa rememorando o livro Moby Dick, de Herman Melville, cuja caça sangrenta à baleia do título é na verdade uma parábola para a personalidade e cultura americanas e ocidental, e por que não dizer, para nosso etos capitalista – esse tema da caça à baleia chega a ser mesmo literal, tendo em vista a matança impetrada contra baleias, golfinhos e afins em alguns países. Tendo esta metáfora como pano de fundo, ele diz que o sistema financeiro americano, e por conseqüência, o mundial, assim como a participação democrática, não são mais do que miragens, ilusões. Os ecossistemas do planeta se desintegram por toda a parte, com aquecimento global, acidificação dos oceanos e a ação humana predatória e depredatória  generalizada. O planeta simplesmente não suporta o ritmo de consumo em que vivemos, ou melhor, em que a elite e classes mais abastadas vivem. “O assalto corporativo na cultura, jornalismo, educação, artes e pensamento crítico deixou aqueles que falam a verdade marginalizados e ignorados, como Cassandras desvairadas, que são vistas como ligeiramente desequilibradas e depressivamente apocalípticas. Somos consumidos por uma mania de esperança, que nossos mestres corporativos provêem, às custas da verdade” (2), ele diz, à guisa de explicação do porquê estas coisas não são amplamente discutidas e debatidas. Sociedades decadentes, ele alerta, “sempre fazem guerra contra a arte, a cultura e contra indagações intelectuais independentes por esta razão. Elas não querem que as massas olhem dentro do abismo” (2). Eles condenam e vilipendiam os que ousam pensar, diz ele, citando Noam Chomsky, Ralph Nader e Cornel West e Edward Snowden, como pensadores que têm tentado dizer a verdade. Hedges relembra que a espécie humana, liderada pelos europeus e euro-americanos, “vem numa saga planetária de 500 anos, furiosamente conquistando, saqueando, pilhando, explorando e poluindo a terra”, cometendo verdadeiros genocídios ao aniquilar etnias indígenas inteiras no processo. Mas o jogo acabou, ele diz. “As forças técnicas e científicas que criaram uma vida de luxúria incomparável, como também poder econômico e militar sem igual para uma pequena elite global, são as forças que nos condenam agora. A mania de expansão e exploração econômicas incessantes tornaram-se uma maldição, uma sentença de morte”. Sociedades complexas, ele alerta, “têm o péssimo hábito de se destruir no final. Através da história humana, o colapso das sociedades complexas acontece não muito depois que elas alcançam seu período de maior magnificência e prosperidade” (2). Ele lembra que foi assim com os Maias, os Sumérios e a civilização da Ilha de Páscoa, e poderíamos acrescentar os Romanos e os Gregos, que apesar de não terem sido extintos como etnia, seus impérios certamente foram.

Um dos mais patéticos aspectos da história humana é que cada civilização se expressa mais pretensiosamente, compõe seus valores parciais e universais mais convincentemente e clama imortalidade para sua existência finita, no exato momento em que a decadência que leva à morte já começou”, refere-se Hedges à fala de Reinhold Niebuhr, teólogo dos Estados Unidos.

O discurso de Hedges é bastante longo e me desculpo por me estender tanto sobre ele aqui, mas acredito que seja uma visão muito lúcida e cortante do atual estado de coisas neste planeta e com ele queria trazer presente um panorama claro da vida como a vivemos hoje para continuar com o raciocínio anterior, dos processos alquímicos, o que nos leva de volta à CALCINATIO.

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O Leão sem patas já não pode correr atrás de suas presas – Imagem alquímica – Reprodução

Uma das imagens mais fortes da Calcinatio é a do Leão que tem suas patas amputadas, simbolizando que sua capacidade de ação e de posse está limitada e ele tem que se submeter e vivenciar essa frustração. “O leão já não pode dar patadas em nada, nem perseguir a presa se já não tiver as patas. É um símbolo do corte das paixões por um ato volitivo consciente” (1), diz Liz Greene. Outra imagem também poderosa é a do lobo que precisa queimar, sob as vistas e permissão do alquimista. E a queima do lobo ou amputação das patas do leão simbolizam, num nível muito profundo, a frustração do desejo, “é o sacrifício voluntário de algo para que outra coisa possa surgir” (1). Se nunca sentimos esta frustração, nunca passamos do estágio do leão e do lobo, e esse parece ser o mal da nossa civilização, particularmente da nossa era, acostumados que estamos a ter tudo o que queremos, quando queremos, sejam coisas, pessoas, poder, dinheiro, sem querer nos dobrar a limites quaisquer que se apresentem, mesmo aqueles que nos alertam de forma máxima que não há mais fronteiras a serem quebradas, não há mais mundos a serem conquistados, nem riquezas infinitas a serem exploradas ou possuídas.

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O Lobo precisa ser queimado – Imagem alquímica – Reprodução

Uma outra imagem pertinente da Calcinatio é o Purgatório, o lugar da queima dos pecados e da purificação. “O fogo, bem como o ardor e a frustração, também purifica e ilumina. A iluminação, ou um sentido do grande significado contido na experiência, é um dos objetivos da Calcinatio, bem como a pureza que brota da absoluta honestidade consigo mesmo” (1)

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Hell – Hieronymus Bosh – Reprodução

Tendo em mente todas estas imagens horríveis, de leões sem patas, lobos sendo queimados, purgatórios, vejo que a Grande Cruz Cardinal vem simbolizar essa Calcinatio Alquímica que precisa ocorrer em nossa consciência humana, em nossas sociedades, nas massas disformes do coletivo, mas especialmente no individuo infectado pela húbris e pela sede de poder que nos trouxe ao ponto em que estamos.

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O lobo devorador é queimado no processo da Calcinatio Alquímica – Reprodução

Uma vez que a frustração do desejo é instrumento fundamental na calcinatio, é sintomático, profundamente simbólico e ao mesmo tempo assombrosamente literal que Marte esteja tão debilitado nesta Grande Cruz da encarnação. Marte representa o desejo, a vontade e a sobrevivência individuais e estando tão enfraquecido, retrógrado em Libra, simboliza que nossa vontade individual precisa se dobrar à vontade maior (Júpiter-Urano-Plutão); é o individuo contra as forças cósmicas, representadas por Urano-Plutão, que não estão somente lá fora, mas também na psique individual. Precisamos, pois, permitir que a Calcinatio de fato calcine nossa vontade, nosso desejo infrustrado de ter sempre mais; permitir que o fogo queime o lobo que a tudo devora; precisamos aprender a lidar com nossa frustração, aprender a conter o infante terrível, coletivo e individual, que está nos levando à destruição; deixar que o fogo queime e purifique as estruturas e sistemas capengas que criamos e que estão nos levando para o abismo; precisamos passar pelo pugatório e purificarmo-nos de nossa húbris imperiosa e cega. Se não nos dobrarmos diante das evidencias do colapso provocado por essa húbris e ambição desmedida, estaremos fadados a desaparecer, exatamente como os dinossauros, os Sumério, os Maias, os Romanos… Com o agravante de que o homem antes tinha terras distantes e desconhecidas para explorar e hoje isto já não existe, pois é a própria Terra que entra em colapso. Ah, tem o espaço sideral, o universo inteiro à nossa disposição, ao alcance da mão da nossa húbris. Será mesmo, Cara Pálida?

Uma nova consciência precisa surgir se é para continuarmos como espécie neste planeta. E isso começa no plano individual, mas precisa adquirir massa crítica para que se torne um fenômeno coletivo, como na hipótese da Ressonância Mórfica, também conhecida como Teoria do Centésimo Macaco*, proposta pelo biólogo inglês Rupert Sheldrake, em A New Science of Life: The Hypothesis of Formative Causation (1981), segundo a qual, campos mórficos existem como estruturas que se estendem no espaço-tempo moldando a forma e o comportamento de todos os sistemas do mundo material (3). Segundo a Teoria da Ressonância Mórfica, as informações se propagam no interior dos campos mórficos, alimentando uma espécie de memória coletiva, assim, mesmo quando apenas um indivíduo muda um comportamento e o repete um número suficiente de vezes, a informação dessa repetição vai se propagando a outros indivíduos gradativamente, até que um número específico de indivíduos é atingido, e a informação torna-se de domínio comum coletivo, daí a idéia de que o centésimo é o individuo crítico para que a mudança seja global. Isso é uma teoria muito parecida com a do Inconsciente Coletivo, postulada por Carl Jung, como o próprio Sheldrake admite, dizendo que a diferença básica entre as duas teorias é de que Jung referia-se exclusivamente à experiência humana, enquanto ele, Sheldrake, afirma que este é um princípio atuante em todas as partes do universo. (Caso queira ler mais sobre a Teoria do Centésimo Macaco e a pesquisa de Sheldrake, visite estes blogs e sites: Escoladeredes; Vivenciaemcura; Galileu).

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Agora eu pergunto: e se você ou eu formos o centésimo macaco? E se nossa ação individual for o fator decisivo na transformação e na mudança que tanto queremos ver no mundo? Isso muda um pouco a perspectiva das coisas, não? É o caso então, de parar de dar justificativas pobres e tolas para não agir de forma íntegra e consciente no mundo. Como? Desde ações pequenas, práticas e simples, como não jogar lixo na rua, desligar a torneira, apagar a luz do ambiente que não está sendo usado e questionar-se sobre seus hábitos de consumo diariamente, a outras maiores e mais conceituais, como por exemplo, agir de forma responsável em todos os âmbitos da sua vida, respeitar a vida em todas as suas manifestações (mineral, vegetal, animal, animada, inanimada), refletir sobre o impacto de suas ações em maior escala no planeta e por aí afora.

Chris Hedges tem um tom claramente socialista em sua fala. E embora eu pessoalmente acredite que o sistema capitalista está fadado ao fracasso simplesmente por não ter sustentação possível, também não acho que o Socialismo seja a cura para nossos males atuais. Um é a sombra do outro, como em toda situação de polaridade. Já tivemos tantos sistemas implementados ao longo da história humana, capitalismo, comunismo, socialismo, liberalismo, anarquismo… Todos eles propondo utopias falíveis e inexecutáveis, simplesmente porque não consideram as idiossincrasias da natureza humana em sua singularidade. Por isso, não acredito em “ismos”, nem acho que a grande mudança que precisa ocorrer em nossa era necessariamente se dê por sistemas políticos e financeiros, pois todos eles têm suas falhas e suas sombras. Não tenho respostas, pelo contrário, tenho um monte de perguntas, que parecem apenas levar a outras perguntas. Mas para mim a Teoria da Ressonância Mórfica faz todo o sentido, assim como a Teoria do Inconsciente Coletivo de Jung. Daqui do rés da minha humilde experiência humana, eu continuo a dizer que a mudança fundamental, essencial, é a do individuo, é a mudança pessoal. Em algum momento um individuo será o centésimo macaco e fará toda a diferença. E esse individuo pode vir a ser eu. Ou você. Portanto, não nos furtemos de fazer nossa parte, por menor e mais inútil que pareça. Quem pode saber quando uma pequena ação ou atitude será o fator decisivo?

Pense nisso.

  • A Teoria do 100° Macaco

“O Centésimo Macaco é o nome de um novo mito. Trata-se de uma estória que apareceu, é repetida e serviu de tema literário nos últimos vinte anos. Tem origem muito recente e, no entanto, como os mitos gregos a respeito da Guerra de Tróia, não está claro onde terminam os fatos e começam as metáforas. A estória se baseia em observações científicas sobre colônias de macacos no Japão. A versão mais amplamente difundida escreveu-a por Ken Keyes Jr., que apresento a seguir em forma condensada e parafraseada.

Ao longo da costa do Japão, os cientistas estudam colônias de macacos habitantes de ilhas isoladas, há mais de trinta anos. Para poder manter o registro dos macacos, eles colocavam batatas doces na praia, para que os animas as comessem. Os macacos saíam das árvores para pegar as batatas e, assim, expunham-se a ser observados com total visibilidade.       Um dia, uma macaca de 18 meses chamada Imo começou a lavar a sua batata no mar, antes de comê-la. Podemos imaginar que seu sabor tornava-se assim mais agradável, pois o tubérculo estava livre da areia e do cascalho e, talvez, ligeiramente salgada.      Imo mostrou aos outros macacos de sua idade e à sua mãe como fazer aquilo; os animais jovens mostraram às próprias mães e, aos poucos, mais e mais macacos passaram a lavar as batatas em vez de comê-las com areia e tudo.              No princípio, só os adultos que tinham imitado seus filhos aprenderam o jeito novo; gradualmente, outros também adotaram o novo procedimento. Um dia, os observadores perceberam que todos os macacos de determinada ilha lavavam suas batatas doces.         Embora isso fosse significativo, o que foi ainda mais fascinante de registrar foi que, quando essa mudança aconteceu, o comportamento dos animais nas outras ilhas também mudou: todos eles agora lavavam suas batatas, e isso apesar do fato de que as colônias de macacos das outras ilhas não tinham tido contato direto com a primeira.        O Centésimo Macaco é uma alegoria da Nova Era que oferece esperança às pessoas que trabalham para operar mudanças em si mesmas e salvar o planeta, e que às vezes duvidam de se seus esforços individuais e se afinal de contas causarão alguma diferença ” (copiado do blog Vivencia em Cura)

Referências Bibliográficas

(1) Liz Greene & Howard Sasportas, A dinâmica do Inconsciente, Ed. pensamento

(2) Chris Hedges, The myth of human progress and the collapse of complex societies

(3) Rupert Sheldrake – A New Science of Life: The Hypothesis of Formative Causation (1981)

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Maria Eunice Sousa é astróloga de orientação psicológica, formada pelo Centro de Astrologia Psicológica de Londres, fundado e dirigido por Liz Greene. Mora em Cuiabá, onde atende com Astrologia, trabalhando também como tradutora e intérprete (Inglês-Português). Além de Mapa Natal e Revolução Solar, também atende com Astrocartografia e Espaço Local (formada pelo Kepler College), Mapa Infantil, Mapa de Relacionamento e Mapa Vocacional.

0 thoughts on “A Grande Cruz Cardinal e a Calcinatio Alquímica – E se você fosse o 100° Macaco?

  • 23 de abril de 2014 em 22:14
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    Acho que somos sim!! Ao menos o 99o. macaco(a) e eu a 98a!! Bjs

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    • 26 de abril de 2014 em 22:19
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      É verdade. Cada boa ação é mais um pouquinho de “pedra filosofal” na alquimia da humanidade… Um dia chegamos lá! Só espero que sobre planeta até lá! 🙂

      Resposta
  • 26 de abril de 2014 em 21:13
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    Este texto está muito bom. Parabéns e obrigada por nos estimular a agir em prol de um mundo melhor.

    Resposta

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