Lua Cheia e Eclipse Lunar em Sagitário: Onde está sua devoção?
25 de maio 2013
Um pouco mais sobre a Lua Cheia em Sagitario de hoje…
A Lua Cheia de hoje acontece no eixo Gêmeos-Sagitário, pensamento, entendimento, comunicação, educação. A mente lógica, racional versus a intuição, a visão e a fé. Qual desses opostos tem supremacia dentro de nós? Seguimos a razão ou a intuição? Luas Cheias nos pedem que achemos um equilíbrio dentro de nós a respeito dos assuntos da polaridade em que ocorrem. Que acomodemos e conciliemos dentro de nós valores que à primeira vista parecem completamente díspares, e nesse caso os valores aparentemente divergentes são os de Gêmeos-Sagitário.
A situação fica bem nebulosa porque temos Sol e Lua em oposição um ao outro e também em quadratura com Netuno, em Peixes, adicionando a dúvida sobre o que é real e o que é ilusão e carregando-nos para um caleidoscópio borrado em que não sabemos mais se pensamos ou se intuímos, e na dúvida decidimos apenas ir com a maré e simplesmente sentir. O problema é que sabidamente, Netuno não é o melhor dos mediadores de conflitos, nem o melhor dos conselheiros. Na verdade, ele piora situações já difíceis pois faltam clareza, objetividade e transparência. Por outro lado, sobram imaginação, idealismo, sensibilidade, sensitividade e devoção. E, claro, ilusão.
Colocando tudo junto, é preciso ter cuidado para não nos iludirmos e nos deixarmos enganar, ou criarmos falsas expectativas que nos levarão a grandes decepções. Gêmeos e Sagitário são signos geralmente muito otimistas e entusiasmados que nem sempre gostam de encarar a realidade nua e crua, e podemos “querer” e resolver acreditar em algo que talvez mereceria análise mais cuidadosa e acurada. É preciso ficar atento para não sermos vítimas (palavra comum quando Netuno está envolvido) em esquemas ilusórios ou para nós mesmos não dourarmos a pílula que enganará a outros, mesmo que seja com a melhor das intenções.
Principalmente, essa Lua Cheia desafia a DEVOÇÃO que dedicamos a pessoas, crenças, causas ou ideais e nos pergunta se o objeto de nossa devoção realmente merece tal empenho e dedicação. Será que estivemos devotados a um santo de pés de barro? E é melhor não se enganar, porque se há um enganador é porque há um enganado que ignorou sinais de alerta diversos. Não dá pra bancar a vítima aqui e a melhor coisa é sempre assumir a responsabilidade por ter se colocado no caminho de quem o passou para trás.
A solução é buscar a presteza e qualidade discriminatória de Virgem, onde cai a perna vazia dessa configuração, e através do escrúpulo e da integridade interior achar um sentido de ordem dentro do caos, e principalmente recuperar a capacidade de julgar de forma acertada e justa a situação diante de nós.
Fique atento ao quê ou a quem você se devota.
Será que merecem mesmo sua devoção?
Maria Eunice Sousa