Fim de Semana Astrológico
FIM DE SEMANA ASTROLÓGICO
11 e 12 de outubro
Vênus em Libra se opõe a Urano em Áries hoje, e como ainda quadra Plutão em Capricórnio, tudo é parte da dança de uma Cruz T Cardinal. A Lua, ainda cheia, entrou o sábado vazia em Touro, ingressando em Gêmeos às 12h51min. De Gêmeos ela quadra Netuno em Peixes no sábado à noite, se opõe a Marte e quadra Quíron no domingo à tarde, formando uma Cruz T Mutável. No domingo ainda a Lua faz trígono ao Sol e a Vênus em Libra e sextil a Urano e a Júpiter em Leão. Como o Sol e Vênus em Libra também fazem sextis a Júpiter e a Marte, que estão em Grande Trígono com Urano, Sol e Vênus viram foco de uma Pipa e parte também de uma configuração Retângulo Místico. O Sol Libriano faz ainda conjunção ao Nodo Norte da Lua neste domingo. Mercúrio Rx voltou a Libra e está relativamente isolado, convidando a revisar as ideias a respeito de relações humanas.
Fim de semana de soltar as amarras e questionar valores arcaicos nos relacionamentos. Só porque uma norma existe há muito tempo não quer dizer que continue valendo, que funcione ainda para mim. O conceito de casamento e das parcerias afetivas vem passando por transformações gradativas ao longo dos tempos, acompanhando a evolução do indivíduo e das sociedades. E hoje temos que perceber e respeitar visões diferentes das nossas; só porque algo não funciona ou não serve para mim, não quer dizer que não seja útil ou válido para outros. As duas, ou mais visões precisam ser respeitadas. Meu direito acaba onde começa o seu, e vice-versa.
VÊNUS X URANO
Com a oposição Vênus-Urano, o fim de semana vira um campo minado na área de relacionamentos. Possibilidades de rupturas abruptas porque um ou outro se sente tolhido, cerceado, preso.
Ou as discussões podem girar em torno dos valores básicos de cada um dos parceiros, que agora percebem, são diametralmente opostos. Ou ainda porque um resolve “experimentar” por aí, para desprazer e surpresa do outro, que resolve tomar “providências” a respeito.
Há muitos imprevistos, descobertas, revelações, surpresas.
Na raiz de tudo está o conflito entre comprometimento versus liberdade, conflito que pode ser que inconsciente, não reconhecido, e que agora cai à nossa frente, ou em cima da nossa cabeça, feito um raio.
O raio não precisa ser necessariamente destrutivo, ele é antes catalizador de mudanças de valores, de atitudes, de comportamentos. Ele é um “acordador” para as necessidades e anseios que não sabíamos que tínhamos, ou para o fato óbvio, mas até então ignorado, de que meu relacionamento estaava estagnado e já não representava mais estas novas necessidades e atitudes que descubro em mim frente às relações. Qual caso se aplica a mim, só eu posso dizer.
Nossos impulsos mais gregários também entram em choque com a vontade de independência e liberdade individual. Nossos valores idealistas e altruístas são confrontados por nossa sombra egoísta e glacial. Talvez prefiramos nos identificar com o lado mais agradável e bacana das coisas e de nós mesmos, ou ainda com o lado que é livre, leve e solto, preferindo trancar o bicho-papão da dependência emocional do lado de fora da porta, dizendo que é o outro que é grudento demais. Mas ele insiste e continua a bater e se fazemos ouvidos moucos ele pode trazer a porta abaixo até que o olhemos com honestidade e admitamos que existe e está ali. Cabe ao Sol e a Vênus, como foco da Pipa, acharem o devido equilíbrio das coisas, acharem formas de acomodar dentro de nós as várias necessidades individuais e dar expressão às nossas várias facetas.
Todo esse ar quente gera também muita elucubração mental, muita dispersão que podem fazer do domingo um dia meio caótico, inquieto, cheio de atividades que podem nos deixar estressados e irritadiços, ao invés de nos descansar e serenar. Há tendência a excessos mentais e verbais e a língua fica solta, irresponsável, errática e não mede conseqüências, levando-nos a cometer leviandades repreensíveis mais tarde. Fofoca, leviandade, maledicência, falta de tato, grosseria, fundamentalismo político ou religioso… A lista de pequenos dissabores é grande e juntando pequenos deslizes aqui e ali, acabamos por criar grandes imbróglios difíceis de se contornar depois – daquele tipo em que a emenda fica pior do que o soneto.
Meditação que acalme a mente, contato com a natureza, botar literalmente o pé na terra podem ajudar a nos trazer para o centro e a descarregar toda essa energia errática e elétrica que até arrepia os cabelos. Se temos uma noção clara de quem somos e de onde estamos e um senso de perspectiva, conseguimos aproveitar o dia, que pode até ficar divertido. Só não vale culpar os outros pelo desarranjo que nós mesmos criamos no mundo a partir do nosso caos interior.
Bom fim de semana para você!